Curso: LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
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Pólo: POSSE
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Aluno: BIANCA
ALVES DE MACEDO
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Disciplina: TECNOLOGIAS CONTEMPORÂNEAS 3
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Atividade:
Resenha do filme e documentário
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O filme O Quarto Poder, retrata a vida de
Sam Bailey (John Travolta) um funcionário de um museu que tem
sua vida repentinamente mudada quando perde seu emprego e tenta
desesperadamente de forma “inusitada” recuperá-lo.
Armado com dinamite e uma arma, Sam entra
no museu e pede a Srª. Banks diretora do local seu emprego de volta, mas ela
não se comove com a sua situação.
No momento, o museu tinha vários
visitantes entre crianças e um repórter (Dustin
Hoffman) que aproveita a situação e começa a transmitir ao vivo o fato, dando
uma “versão” contrária da realidade, usando de tudo para ter audiência. Esse
mesmo repórter propõe a Sam uma esperança de reaver seu emprego de volta mais
para isso ele teria que conceder uma reportagem exclusiva para ele.
Durante o filme, são mostradas cenas onde
aparecem as pessoas, a imprensa e a polícia em frente do museu acompanhando
tudo que se passa lá dentro. O final termina com Sam Bailey libertando as
pessoas e depois comete o suicídio por ter receio do que o esperava fora do
museu.
Percebe-se que o filme retratou de forma
crítica a posição que muitos profissionais adotam em busca de fama e status
advindos da mídia.
O repórter que acompanhava toda a
história dentro museu não estava se preocupando em nem um momento com a vida
das outras pessoas e muito menos com a do “seqüestrador”, o que era de seu interesse
era mesmo a volta “gloriosa”, para a televisão tendo esse “furo” de reportagem
exclusivo e conseguindo um ibope alto.
Essa postura adotada pelo repórter, nos
faz refletir sobre a grande influência que a mídia exerce nas pessoas, podendo
elevar ou destruir qualquer um independentemente de quem esta por trás dela.
Já no documentário “Muito Além do cidadão
Kane”
muito famoso da década de 1990, fala da grande
manipulação de poder por trás das câmeras onde quem manda é a rede Globo de
televisão que é a de maior audiência no Brasil. Prova disso é que a própria
emissora comprou o documentário para que não fosse divulgado na mídia.
Nesse documentário, são mostradas algumas
relações duvidosas entre o dono da emissora com entidades para conseguir e
manter seu ibope.
Percebe-se que tanto no filme como no
documentário, a manipulação da mídia é arbitrária, ela muitas vezes nos cerca
de maneira a controlar o que diariamente vemos, tendo muita influência no nosso
modo de pensar.
Se a mídia fosse mais parcial a sociedade
não viveria tão influenciada pela televisão, salvo alguns casos raríssimos onde
conseguimos perceber que realmente existem programações que não são
sensacionalistas.
Vejo que o documentário e o filme nos
possibilitaram a reflexão sobre estarmos mais atentos sobre o que à mídia nos
oferece, temos que ser mais críticos e duvidar em alguns casos e não receber as
informações e pronto!Devemos ser seletivos, pois ficou claro que “aqueles” que
estão por trás dos meios de comunicação são na verdade a classe “dominante” que
cada vez mais pensa na detenção dos seus interesses em desfavor da classe
“desfavorecida” que em sua maioria são os telespectadores.